Split Payment na reforma tributária: Impactos cruciais para Corretoras de Seguros e o que esperar
Descubra como o split payment na reforma tributária pode transformar a gestão financeira das corretoras de seguros e prepare sua empresa para as mudanças.
Um grande desafio se aproxima para as empresas corretoras de seguros: o Split Payment na reforma tributária.
Imagine programar-se para receber um valor x e receber um bem menor, o impacto no seu fluxo de caixa é enorme, e uma precificação de serviço bem feita pode minimizar este impacto.
A Dataplan contabilidade, está aqui para ajudar o corretor de seguros a superar mais este obstáculo.
Após a leitura, você estará preparado para enfrentar mais esta mudança.
O que é o Split Payment
O Split Payment é o mecanismo em que, no momento da liquidação financeira de uma operação (compra de bem ou serviço), o valor do tributo devido é automaticamente segregado e destinado aos cofres públicos, enquanto o restante vai ao prestador ou fornecedor.
Em outras palavras: em vez de o fornecedor receber integralmente o valor da venda ou serviço e depois remeter os tributos, parte do valor já é “destacada” e recolhida de forma automática.
No contexto brasileiro da reforma, esse mecanismo aparece como forma de assegurar o recolhimento dos novos tributos (IBS + CBS) e também como instrumento de controle fiscal e combate à fraude, inadimplência ou “caixa paralelo” nas empresas.
A adoção do Split Payment no Brasil representa uma mudança bastante significativa na forma como as empresas irão lidar com tributos sobre o consumo: não mais o recolhimento posterior, mas a retenção automática no momento da liquidação da operação. Isso exige das empresas — inclusive as do setor de seguros — uma preparação antecipada para ajustar sistemas, processos, contratos, fluxos de caixa e governança.
Principais desafios gerais
Impacto no fluxo de caixa: como o tributo deixa de transitar no caixa da empresa, reduz-se a margem de manobra para gerir antecipações, financiamentos, aplicações temporárias.
Atualização de sistemas de pagamento e integração com NFS-e, meios de pagamento eletrônicos, conciliações entre emissão de nota, registro da operação e liquidação financeira.
Revisão de obrigações acessórias, contratos, procedimentos internos de compliance, governança fiscal.
Para os contribuintes PF, especialmente prestadores de serviços, o impacto pode ser mais acentuado dada a menor possibilidade de aproveitamento de créditos ou margens menores.
Impactos do Split Payment e da reforma para o setor de seguros
Há elementos específicos para as empresas de seguros que merecem atenção.
Principais impactos esperados para corretoras de seguros
Redução da flexibilidade de caixa
Com o Split Payment, a parcela do tributo será retida no ato da transação, o que significa que a empresa de seguro (como prestadora ou intermediária) pode receber o valor líquido (menos tributo) ou ter o tributo segregado antes do recebimento. Isso exige replanejamento da tesouraria.
Compliance e responsabilidade solidária
A reforma regulamentar prevê que empresas poderão ser solidariamente responsáveis pelo pagamento do IBS/CBS, inclusive em relação a fornecedores ou plataformas.
No setor de seguros, isso pode atingir operações como corretoras, prestadoras de serviços terceirizados, plataformas de seguros embarcados (embedded insurance) ou intermediárias digitais, que precisarão checar se seus parceiros estão tributariamente “em ordem”.
O que as empresas corretoras de seguros precisam fazer para se adequar
Com base nos impactos identificados, seguem as principais ações recomendadas para as empresas corretoras de seguros se prepararem para o novo cenário:
Mapeamento e diagnóstico tributário
Identificar todas as operações da empresa e verificar quais serão afetadas pelo IBS/CBS e pelo mecanismo de Split Payment.
Identificar no momento os sistemas de emissão de nota fiscal ou documentos fiscais (se aplicável) e o meio de pagamento utilizado nas transações.
Mapear fornecedores, prestadores de serviços terceirizados, plataformas digitais que se relacionam com a empresa e avaliar o risco de responsabilidade solidária.
Planejamento financeiro e fluxo de caixa
Realizar simulações de fluxo de caixa considerando que o valor do tributo será segregado imediatamente, e portanto não estará disponível para aplicação ou para cobrir despesas antes do repasse.
Adaptar projeções de curto e médio prazo considerando menor manobra sobre o caixa.
Avaliar impacto em capital de giro, antecipações, prazos de pagamento a fornecedores ou prazos de recebimentos de comissões.
Considerar ajuste de políticas de adiantamento de comissões, descontos por pagamento antecipado, etc., para mitigar impacto do tributo segregado.
Split Payment para corretoras de seguros: Conformidade fiscal com a Dataplan Contabilidade
Ao longo deste artigo, vimos como o split payment na reforma tributária tem potencial para impactar as corretoras de seguros.
Adaptar-se a essas mudanças pode parecer um desafio, mas é um passo necessário para a saúde financeira de sua corretora.
Nós, da Dataplan Contabilidade, entendemos suas preocupações. Por isso, oferecemos um serviço completo de gestão contábil e fiscal, criado especialmente para corretoras.
Afinal, com a complexidade do novo cenário tributário, ter ao seu lado um parceiro especializado faz toda a diferença.
Não deixe que as novas regras fiscais afetem o dia a dia da sua corretora.
Estamos aqui para te ajudar a navegar por esse momento de transformação, garantindo que sua corretora esteja sempre em conformidade.
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